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PORTARO 320 Campina 1979

A história da Portaro..

Publicada por Miguel Martins à(s) 5.10.09 2 comentários:
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PORTARO, a História

A marca PORTARO ( Portugal + ARO) foi o resultado de negociações entre os portugueses e o estado romeno que permitiram a montagem em Portugal das viaturas romenas, importadas completamente desmontadas.

O PORTARO começou a ser produzido em Portugal numa altura crítica, em que uma revolução conduziu o país à beira da guerra civil. Mesmo assim, os responsáveis continuaram a acreditar na ideia de montar no país uma industria automóvel capaz de comercializar veículos todo o terreno.

Na altura a rede portuguesa de estradas era muito má e este tipo de viaturas aparecia como uma solução adequada para esse problema.

O PORTARO 260 foi um dos muitos modelos colocados no mercado pela GV-SEMAL e o mais vendido de toda a gama. Estava equipado com o mesmo motor do «Daihatsu Taft» capaz de uma potência de até 75cv às 3600rpm.

Foi desenvolvida uma gama completa de viaturas PORTARO, que grosso-modo era equivalente à gama comercializada pela romena ARO. Além da versão três portas com capota de lona, foi comercializada uma versão de capota rígida e três portas e também o comercial de caixa aberta equivalente ao ARO-320 que em Portugal foi conhecido como PORTARO 320 Campina.

No entanto, embora vendessem o Campina, com maior distância entre eixos os portugueses nunca montaram uma versão de cinco portas do ARO, pelo que não existe um PORTARO de cinco portas.

PORTARO militar

A empresa portuguesa chegou a desenvolver uma versão do PORTARO especificamente para utilização dos militares, no entanto, a marca nunca foi muito bem vista pelas autoridades portuguesas, alegadamente por causa de ser uma viatura que em grande medida era importada e de uma marca que não dava nenhum tipo de garantias sobre a disponibilidade de peças de reposição e manutenção a longo prazo.

Topo de gama

Em geral as viaturas PORTARO eram superiores em especificações aos seus equivalentes romenos. A principal razão prende-se com a concorrência, já que em Portugal, um mercado muito mais aberto à importação, havia mais escolha. As viaturas PORTARO tinham uma variedade de opções que incluía motores Volvo e um nível de acabamento superior, numa altura em que começavam a aparecer os jipes de luxo, que já não eram apenas viaturas de trabalho, mas acima de tudo viaturas de lazer.

No mercado português a montadora Garagem Vitória / SEMAL, também tinha que concorrer com o UMM, outro veículo todo o terreno montado em Portugal e que chegou a conseguir encomendas do estado português.

A GV-SEMAL nunca recebeu qualquer incentivo por parte das entidades oficiais.

As viaturas PORTARO, beneficiaram muito da vitória no Rallie Atlas, Paris-Agadir em 1982, em que um PORTARO modelo 230PV equipado com motor Volvo ficou em primeiro lugar, à frente dos Mercedes 4x4 classe G.

A viatura também conseguiu uma 10ª posição no Paris Dakar do ano seguinte.

Estes resultados impulsionaram a venda da viatura em mercados de exportação, como foi o caso do Reino Unido, havendo por isso versões PORTARO com volante à direita.

Cerca de 10.000 exemplares do PORTARO foram produzidos, 30% para exportação.


Contacto

portaro78@hotmail.com

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